domingo, 14 de janeiro de 2018

Como combater o preconceito contra os mais velhos no trabalho.

Ano novo, vida nova? No que diz respeito ao preconceito contra os mais velhos no ambiente de trabalho, nada mudou. Para piorar, o mundo digital pode trazer novos riscos, como mostrou o jornal “The New York Times” em parceria com o “ProPublica” publicada em dezembro. De acordo com a matéria, anúncios de emprego no Facebook são direcionados a públicos específicos – por exemplo, pessoas até 35 anos – e, graças aos algoritmos utilizados, não há como candidatos acima dessa faixa etária tomar conhecimento da vaga, mesmo que estejam plenamente capacitados para a função. Afinal, será que estamos diante de um novo tipo de discriminação? No Brasil, uma pesquisa da data folha realizada em novembro mostrou que nove entre dez brasileiros acreditam que há preconceito contra os mais velhos, e seis dizem que ele é grande. Para mudar esse quadro, é necessário um esforço coletivo da sociedade. Eu, por exemplo, decidi não usar mais o termo “tsunami prateado” para me referir ao fenômeno da longevidade, porque não se trata de uma ameaça como uma onda gigante que devasta cidades inteiras. Os mais velhos podem até não ter o mesmo vigor físico, mas experiência e sabedoria compensam e as empresas que investem em times Inter geracionais se beneficiam com essa troca. um estudo da London Business School provou que, estatisticamente, essas conjecturas são falsas, não se sustentam no dia a dia de uma empresa. No entanto, os mais velhos também têm que fazer sua parte, apostando no aprendizado contínuo. Isso tem que ser o projeto de vida desta e das próximas gerações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário