sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Quatro vice-presidentes do banco foram afastados nesta semana por determinação de Temer após pedidos do MPF e do Banco Central.

presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou nesta quinta-feira (18) a "interferência brutal" do Ministério Público no caso que resultou no afastamento de quatro dos 12 vice-presidentes da Caixa Econômica Federal nesta semana. Procurado, o Ministério Público não se pronunciou sobre a declaração de Maia. Avaliação interna no MPF-DF é que, embora Rodrigo Maia aponte interferência indevida dos procuradores, o afastamento dos vice-presidentes devolve a normalidade à Caixa já que transforma em técnica uma gestão que, para o MP, atendia a interesses políticos. Anunciado na última terça (16), o afastamento dos vice-presidentes foi determinado pelo presidente Michel Temer após recomendações do Ministério Público Federal do Distrito Federal e do Banco Central. Os quatro afastados são investigados pelo MPF e pela Polícia Federal. "A Caixa Econômica, entra período, sai período, está sempre em situação de pré-falência, só não quebra porque é banco público. Estava na hora de se fazer uma melhora na sua gestão, mas não dessa forma, com uma interferência brutal do Ministério Público e do Judiciário", afirmou. • Entenda o que motivou o afastamento dos vice-presidentes Apesar de Maia ter mencionado o Poder Judiciário, as recomendações para que os gestores do banco fossem afastados de suas funções partiram primeiramente do Ministério Público e, depois, do Banco Central. Rodrigo Maia está em Cancun, no México. Durante um discurso, ele também afirmou que o "ativismo" do Poder Judiciário enfraquece o poder de Temer e dificulta o encaminhamento de votações como a da reforma da Previdência. fonte G1

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