quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Reforma da Previdência sem laudo de auditoria não tem credibilidade.

Sem abrir a caixa preta da Previdência Social para se conhecer de forma transparente como o dinheiro previdenciário foi administrado até hoje e, por outro lado, sem apresentar documento de auditoria atestando a situação da Previdência, o governo tenta resolver o ajuste fiscal através da reforma da Previdência Social. Pois bem. Não há dinheiro para manter a saúde da Previdência Social, mas para bancar os gastos de Brasília, a fonte pública mostra-se inesgotável. Vejamos. A ilha da fantasia Brasília é um buraco negro por onde grande parte do dinheiro público some. O governo não reduz a quantidade de ministérios. Não dá demonstração de austeridade nos gastos públicos. As mordomias com ministros, parlamentares e servidores do alto escalão estão estampadas nas residências, nos carros e nas viagens às suas disposições. Os gabinetes de parlamentares e de suas representações amparam contingente enorme de servidores sem concurso público. O Senado oferece aos senadores, ex-senadores e familiares serviços médicos e hospitalares gratuitos e de forma definitiva. E, a par de tudo isso, o governo ainda tem a pachorra de querer ferrar os servidores ativos, inativos e pensionistas e de pregar que quem é contra a reforma é porque não quer perder privilégio? Mas os privilegiados estão todos encastelados no Planalto, onde o dinheiro do país jorra como água. No governo Lula, os aposentados e pensionistas foram atropelados com a cobrança de 11% de seus proventos e pensões. Agora, esses mesmos aposentados e pensionistas são ameaçados por outra reforma. Por acaso, os parlamentares favoráveis à reforma da Previdência conhecem o suposto déficit previdenciário com base em laudo de auditoria? Ou se baseiam apenas em dados fornecidos pelo governo? Não se pode ignorar que R$ 426 bilhões devidos por empresas ao INSS representam quase o triplo do déficit anual calculado pelo governo: R$ 149 bilhões. Entre as devedoras estão as maiores empresas do país, como Bradesco, Caixa, BB, JBS, Itaú, Santander, Valle. FONTE Jornal da Cidade Online

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